Nesta quinta-feira, 15, o presidente Joe Biden, anunciou um apoio dos Estados Unidos à entrada de países da União Africana no G20 durante um encontro internacional em Washington. Atualmente, o único representante do continente no G20 é a África do Sul. O bloco da União Africana é constituído por 55 Estados membros. A declaração faz parte de uma tentativa de retomada de laços com a África que teriam sido deixados de lado nos últimos anos. A influência estadunidense na região tem sido superada pela China, cujo volume de relações comerciais já é quatro vezes maior. Biden pretende desembolsar cerca de US$ 55 bilhões na África pelo próximos três anos e as verbas devem ser priorizadas para as áreas de infraestrutura, saúde e meio ambiente. Além disso, o democrata quer facilitar investimentos de empresas privadas norte-americanas, como a Microsoft e a Visa. O anúncio chegou a ser recebido com certa desconfiança pelos países africanos.
Em uma manobra estratégica, a Casa Branca optou por nomear um de seus principais diplomatas para selar as promessas feitas durante o encontro. A vontade de ampliar relações com a África parece prioridade para Biden. O presidente dos EUA evita admitir publicamente a disputa com a China por influência, mas disse se preparar para uma viagem ao continente africano em 2023. Se confirmada, ele se tornará o primeiro chefe de Estado do país a visitar a região desde 2015, ainda durante o governo Obama.
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