Após a polêmica que gerou intensos debates sobre empatia e os direitos do passageiro, finalmente já se sabe quem foi a responsável por postar o vídeo que causou toda a controvérsia no avião entre Jeniffer Castro e uma criança. A responsável pela postagem nas redes não foi a mãe da criança, nem a mulher que filmou o incidente, Eluciana, mas sim sua filha, Marianna, militante de esquerda e estudante de Biologia na Federal de Minas UFMG, que usou seu perfil no TikTok para viralizar o vídeo.
A história começou quando, durante um voo, Jeniffer Castro se recusou a ceder seu lugar para uma criança, o que gerou a reação de outra passageira, que registrou o momento e expôs Jeniffer ao público. No entanto, foi no programa Fantástico, da Rede Globo, que se revelou que quem filmou o ocorrido não foi a mãe da criança, mas sim Eluciana, que ficou conhecida após ser acusada de coagir Jeniffer a ceder o lugar. Em depoimento, Eluciana se mostrou arrependida, alegando não ter intenção de expor Jeniffer.
A verdadeira reviravolta aconteceu quando o Fantástico revelou que Marianna, filha de Eluciana, foi a responsável por postar o vídeo nas redes e iniciar toda a polêmica. Ela, que tem um canal no YouTube com o nome de usuário MaryComCiencia, publicou o vídeo em seu perfil no TikTok com a legenda: "E minha mãe que encontrou alguém sem empatia com criança". O objetivo de Marianna era criar uma mobilização viral, o que aconteceu, já que o vídeo teve milhões de visualizações. Porém, o resultado foi o oposto do que ela esperava: a postagem gerou uma enxurrada de comentários em defesa de Jeniffer, o que levou a jovem a apagar o vídeo.
No vídeo, é Eluciana quem afirma: “Estou gravando a sua cara porque você não tem empatia com as pessoas. Isso é repugnante”. Ela estava sentada ao lado de Poliane, madrinha da criança, que afirmou que Eluciana "tomou as dores do caso", levantou, tirou o celular do bolso e disse: "Agora vou deixar ela famosinha".
Em entrevista ao Fantástico, Marianna também revelou estar arrependida pela repercussão do vídeo e afirmou que tentou ocultar o rosto de Jeniffer com emojis, mas não percebeu que sua tentativa falhou. "Ela só percebeu oito horas depois que o rosto de Jeniffer estava visível e viralizado em outras redes", informou a reportagem.
Além de seu canal no TikTok, Marianna tinha um perfil no Instagram, que foi fechado após a repercussão. Lá, ela compartilhou vários vídeos participando de manifestações de esquerda e contra o ex presidente Bolsonaro, usando adesivo "#Elenão" e provocando pessoas de direita. É possível perceber que seu engajamento político e militância se intensificaram após ingressar na Universidade Federal UFMG, o que também refletiu em mudanças em sua aparência, como por exemplo no aumento de tatuagens pelo corpo.
Reprodução Tiktok
Eluciana Cardoso: Passado político e alinhamentos com a Esquerda
A mãe de Marianna, que chorou no Fantástico e pediu desculpas após a repercussão negativa e ameaça de processo, tem um histórico que chama a atenção. O jornal Metrópoles revelou que Eluciana Cardoso, a mulher que filmou o incidente no avião, foi candidata a vereadora de Belo Horizonte pelo Cidadania em 2016 e candidata a deputada estadual de Minas Gerais pelo Podemos em 2018. Ela é advogada, nutricionista e escritora, com um histórico de envolvimento político local, embora não tenha sido eleita em nenhuma das duas disputas.
Após a repercussão do vídeo que viralizou nas redes sociais, alguns veículos de extrema esquerda, como o Brasil247, onde deixa claro até no nome ( 2+4+7 = 13) ser um blog ligado ao PT, afirmaram em matéria que Eluciana seria de direita. No entanto, a matéria não apresentou nenhuma evidência concreta para sustentar essa alegação. Ao analisar suas redes sociais, que ainda estão disponíveis ao público, percebe-se claramente que Eluciana segue exclusivamente políticos de esquerda, incluindo a primeira-dama Janja Lula, o filósofo de extrema-esquerda Leonardo Boff, o deputado do PT de Minas Reginaldo Lopes e até a ex-presidente Dilma Rousseff entre outros. Embora Eluciana não siga o atual presidente Lula, é possível que tenha deixado de segui-lo após a repercussão negativa do caso. Essa análise das redes sociais reflete claramente sua inclinação política à esquerda, contrariando as alegações e fake news espalhadas por blogs de esquerda sobre o seu suposto alinhamento à direita.
Reprodução Instagram:
Jeniffer Castro: A reação da vítima e o impacto nas redes
Após a polêmica, Jeniffer Castro que apesar de muito apoio também chegou a ser alvo de ataques da militância nas redes sociais, ganhou enorme visibilidade e uma fama repentina, acumulando até o momento mais de 2,3 milhões de seguidores em seu Instagram. Jeniffer já participou até de campanhas publicitárias para grandes marcas, como Magazine Luiza e Colorama.
Segundo matéria do Fantástico a advogada de Jeniffer está considerando processar a mãe e a filha que foram responsáveis pela gravação e disseminação do vídeo, com base nos crimes de difamação e injúria.
O caso evidencia como o poder das redes sociais e o ativismo político podem gerar efeitos inesperados e contrários à intenção original. Marianna tentou usar o episódio como uma ação de militância, mas acabou gerando uma onda de apoio a Jeniffer, enquanto sua tentativa de difamação falhou e pode resultar em um processo por expor indevidamente sua imagem. No final, foi Marianna quem, ao buscar notoriedade e engajamento nas redes, colocou sua mãe, Eluciana, Jeniffer, a criança e mãe no centro de uma polêmica de grande repercussão nacional. O caso serve como um alerta sobre os riscos do uso irresponsável das redes sociais e as consequências dessa exposição.
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