Bruce Willis tem diagnóstico de demência frontotemporal (DFT), de acordo com a família do ator. O anúncio foi publicado na quinta-feira 16, no Instagram. No ano passado, Willis anunciou sua aposentadoria depois de um diagnóstico de afasia — um distúrbio de linguagem que afeta a capacidade de comunicação.
“Infelizmente, desafios com comunicação são apenas um sintoma da doença que Bruce enfrenta”, relatou a família. “Enquanto isso é doloroso, é um alívio finalmente chegar a um diagnóstico claro.”
Conforme o Manual de Diagnóstico e Terapia, metade das DFTs é hereditária. Os principais efeitos da doença são, por exemplo, mudanças na personalidade, no comportamento e na linguagem. Alguns pacientes têm perda de memória, mas isso não é tão comum quanto no Alzheimer.
A pessoa com DFT mostra dificuldade no raciocínio complexo e na atenção. Além disso, responde a perguntas de maneira desordenada. Ainda desenvolve um comportamento impulsivo, perde as inibições sociais e negligencia a higiene pessoal. Esse comportamento torna-se repetitivo. O paciente também tem redução da expressão verbal, com repetição excessiva de palavras.
Com o desenvolvimento da doença, é possível que o paciente tenha atrofia muscular generalizada, fraqueza, fasciculações (contrações em fibras musculares) e dificuldade para mastigar. Como resultado, pode ter risco de pneumonia por aspiração. A condição é irreversível.
Willians, 67 anos, nasceu na Alemanha e teve sua criação nos Estados Unidos. Ele se tornou famoso na TV ao lado da atriz Cybill Shepherd, na série A Gata e O Rato. Também conquistou fama depois de despontar em filmes como Pulp Fiction (1994), Armageddon (1998) e O Sexo Sentido (1999).
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