Em uma reviravolta surpreendente no cenário político brasileiro, o candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, alcançou um marco notável ao ultrapassar o atual presidente Lula no número de seguidores nas redes sociais. Com mais de 13 milhões de seguidores, Marçal só fica atrás de Jair Bolsonaro em termos de popularidade digital. Esse feito ocorre em um contexto de censura imposta às suas contas nas redes sociais por uma ordem judicial.
A medida foi resultado de uma ação movida pelo partido da candidata Tabata Amaral, que buscava limitar a influência de Marçal. Em resposta, Marçal criou uma nova conta no Instagram, @pablomarcalporsp, que rapidamente conquistou mais de um milhão de seguidores em poucas horas. Essa estratégia de comunicação digital tem sido fundamental para sua ascensão política, especialmente considerando a limitada cobertura que Marçal tem na mídia tradicional.
A censura, que visava remover o principal ativo digital de Marçal, parece ter gerado um efeito contrário ao desejado. De acordo com as mais recentes pesquisas do Datafolha, Marçal está crescendo nas intenções de voto e já ultrapassou o atual prefeito Ricardo Nunes. As pesquisas sugerem que ele poderá disputar o segundo turno com Guilherme Boulos.
A situação atual reflete uma dinâmica semelhante à observada nas eleições presidenciais de 2018, quando Bolsonaro utilizou suas redes sociais para alcançar uma base eleitoral significativa, apesar de sua limitada presença na mídia tradicional. Marçal, assim como Bolsonaro na época, está se beneficiando do engajamento digital para compensar a falta de exposição convencional, tornando-se um fenômeno eleitoral com base na força das redes sociais.
O impacto dessa estratégia ainda está sendo avaliado, mas não há dúvida de que Pablo Marçal está emergindo como uma figura política influente em São Paulo, desafiando as previsões iniciais e mudando a forma como campanhas eleitorais podem ser conduzidas no Brasil.
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