O deputado federal eleito Deltan Dallagnol (Podemos), o mais votado do Paraná, com 344 mil votos, disse que respeita o processo democrático, mas que compartilha “da indignação de milhões de brasileiros com a eleição de um condenado por corrupção”.
Dallagnol atuou como procurador federal na Operação Lava Jato, que investigou o maior esquema de corrupção no Brasil, durante o governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito no domingo 30 para um terceiro mandato.
Lula foi condenado em dois processos por corrupção e lavagem de dinheiro em três instâncias e chegou a ficar preso por 500 dias. Com a anulação das decisões pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ele ficou livre e pôde disputar a Presidência.
“A eleição de quem discordamos é da democracia, e é pelos canais democráticos que seguiremos lutando com força e fé por um Brasil melhor”, escreveu Dallagnol, no Twitter, afirmando que será oposição a Lula, no Congresso, a partir de 2023.
“Não existe democracia sem oposição. Lula é um retrocesso moral e econômico. Farei no Congresso oposição qualificada ao projeto de dominação e perpetuação no poder do PT”, escreveu.
O deputado eleito finalizou a postagem dizendo que “Lula e o PT já nos perseguiram e prometeram mais vingança no futuro” e que, por isso, precisará de mais apoio dos eleitores. “Buscaremos juntos justiça, prosperidade e fortalecimento das liberdades, da família e do combate ao crime”, finalizou.
Veja a sequência dos três tuítes publicados por Dallagnol.
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