A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) reagiu a ataques neste sábado, 29, que segundo ela, teriam sido feitos por apoiadores de Lula (PT), candidato à Presidência. A parlamentar estava saindo de um restaurante no Jardim Paulista, quando, segundo ela, foi cercada por diversos petistas que a empurraram.
Em seguida, a legisladora sacou uma arma e correu para render um dos agressores. As cenas que circulam nas redes sociais, contudo, mostram apenas a deputada erguendo a arma.
“Um homem negro me empurrou no chão, mas eram várias pessoas”, disse Carla em um vídeo nas redes sociais. “Estava saindo do restaurante e vários homens e uma mulher se aproximaram de mim. Eles me empurraram no chão, me machucaram e me xingaram de prostituta. Um deles se evadiu, saquei a arma e saí atrás dele armada e ele pediu desculpas, mas começou a me xingar novamente e tiraram ele de perto de mim.”
Em setembro deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibiu o transporte de armas por colecionadores, atiradores e caçadores no dia das eleições, e nas 24 horas que antecedem e 24 horas posteriores ao pleito.
Segundo a determinação, “o descumprimento da referida proibição acarretará a prisão em flagrante por porte ilegal de arma, sem prejuízo do crime eleitoral correspondente”.
Oeste está tentando contato com a parlamentar, mas até a publicação desta reportagem não obteve retorno.
Conforme a assessoria da deputada, na sexta-feira 28, alguns dados pessoais dela e de diversos apoiadores do Presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) foram divulgados em postagens nas redes sociais.
No Twitter, o perfil falso chamado @stcdados foi um dos primeiros a compartilhar o conteúdo que foi amplamente divulgado. Um dos perfis que participaram do crime foi o @anonymousSTC, que conta com vários seguidores conhecidos como os ex-deputados Jean Willys, Manuela D’ávila e alguns jornalistas com perfil verificado.
Pouco antes do último debate presidencial, Carla recebeu centenas de ligações e mensagens ofensivas de desconhecidos. Até a madrugada de hoje, o celular havia recebido mais de 800 ligações e mais de 42 mil mensagens de WhatsApp, segundo sua assessoria.
A deputada publicou um vídeo no seu perfil do Instagram e tranquilizou amigos e apoiadores. Na ocasião, ela mostrou algumas mensagens de ameaças que recebeu. “Foi muito rápido, um monte de números desconhecidos começou a ligar e enviar mensagens ofensivas de pornografia”, explicou. “Me chamavam de nazista, vagabunda, além de me ameaçar de morte com imagens de rituais de magia negra.”
A parlamentar acredita que o ataque foi planejado por aliados da campanha de Lula. “Em várias publicações eles admitem que iriam ‘travar’ a comunicação dos aliados de Bolsonaro na hora do debate”, relatou.
Fonte: Revista Oeste
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