O Ministério Público do Trabalho (MPT) recebeu, até a quinta-feira 27, mais de 1,7 mil denúncias de “assédio eleitoral” na campanha para o segundo turno. Trata-se de um número quase 30 vezes maior que o total registrado até o primeiro turno. Até 2 de outubro, o MTP contabilizava cerca de 60 denúncias de assédio eleitoral — uma alta de quase 3.000%.
O número ainda é oito vezes maior que o registrado em toda a eleição de 2018. Na época, foram contabilizados 212 queixas. O assédio eleitoral é uma prática ilegal em que as empresas tentam influenciar o voto de empregados com ameaças, coação e promessas de benefícios, segundo o Tribunal Superior Eleitoral.
Conforme o MTP, os empregadores podem ser punidos pela Justiça Eleitoral e pela Justiça do Trabalho. A pena pode chegar a quatro anos de prisão e multa. O número de empresas denunciadas também aumentou, de 52 para cerca de 1,3 mil.
No segundo turno da eleição, o Sudeste registrou o maior número de denúncias (765); em seguida vem o Sul (501); e o Nordeste (294). Já entre os Estados, Minas Gerais possui o maior número de queixas (496); seguido por Paraná (196) e Santa Catarina (168).
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