Campanha de Lula adia publicação de carta destinada aos evangélicos

Disputa do PT pelo voto cristão é uma das principais metas da campanha de Lula
Por: Brado Jornal 11.out.2022 às 15h59
Campanha de Lula adia publicação de carta destinada aos evangélicos
Foto: Divulgação

Para atrair mais fiéis neste segundo turno, a equipe do candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) formalizou uma “Carta aos Evangélicos”, a ser publicada neste sábado, 15.

O documento deveria ter sido publicado nesta segunda-feira, 10. No entanto, a divulgação da carta destinada aos eleitores evangélicos foi adiada para o fim de semana, quando será apresentada durante evento em São Paulo.

Na prática, o documento reafirma que, caso Lula seja eleito presidente, seu governo vai garantir direitos como liberdade de culto, a participação de evangélicos na atividade pública e que o Poder Executivo não fechará igrejas.

“As igrejas evangélicas têm um papel fundamental na sociedade brasileira. Em lugares onde o Poder Público não consegue chegar, há congregações com irmãos e irmãs que trabalham ativamente nas suas comunidades com a propagação do Evangelho, se dedicam em levar paz, conforto espiritual às famílias e desenvolvem forte trabalho social”, afirma trecho da carta. “Vale destacar com ênfase a mulher evangélica, aguerrida em sua fé, dedicadas à oração e ao cuidado com suas famílias.”

Ao ser interpelado sobre uma possível carta aos evangélicos no segundo turno, Lula (PT) disse no dia 6 de outubro que não precisa prestar conta às pessoas. A pergunta foi feita durante uma coletiva de imprensa, com lideranças do PSD, em um hotel na capital paulista.

“Trato a religião com muita seriedade”, disse o petista. “A população sabe que eu criei a Lei da Marcha Pra Jesus e o Dia do Evangélico. Não preciso prestar conta às pessoas.”

A Lei nº 12025 de 03/09/2009, da Marcha Pra Jesus, é de autoria do então senador Marcelo Crivella (PR-RJ) e foi apenas sancionada pelo petista, na época presidente da República. Já o Dia do Evangélico, está previsto na Lei 12.328, de 2010. A legislação não representa ponto facultativo, sendo de autoria do então deputado federal Cleber Verde (Republicanos-MA). Mais uma vez, Lula sancionou a medida, mas não é o autor dela.



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