Presidente do STF: ‘Sistema eleitoral brasileiro é confiável, seguro e auditável’

Declaração foi feita em discurso na abertura do programa de observadores internacionais das eleições gerais
Por: Brado Jornal 29.set.2022 às 17h24
Presidente do STF: ‘Sistema eleitoral brasileiro é confiável, seguro e auditável’
Foto: Carlos Moura/SCO/STF

Em discurso nesta quinta-feira, 29, na abertura do programa de observadores e convidados internacionais para as eleições gerais deste ano, promovido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, disse que “o sistema eleitoral brasileiro é confiável, seguro e auditável” e serve “de modelo para todos”.

Boa parte do discurso de Rosa foi uma espécie de resposta às críticas de que as urnas eletrônicas não são invioláveis e, sem voto impresso, não é possível assegurar a conferência do resultado. Na quarta-feira 28, o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, divulgou um documento que informa supostas falhas no sistema eleitoral brasileiro. Ainda ontem, em resposta à sigla, o TSE afirmou que o texto possui conclusões falsas e mentirosas e abriu uma investigação sobre o material.

“Em tempos turbulentos como os atuais, mais do que nunca se há de proclamar a irrestrita confiança que devotamos à Justiça Eleitoral quanto à integridade das eleições e à legitimidade dos resultados eleitorais”, declarou.

Em seguida, acrescentou esperar firmeza do TSE, tribunal que ela própria presidiu em 2018, na condução do processo a fim de evitar tumultos. “Estamos certos da atuação sempre firme do TSE a assegurar que nada tumultue a escolha livre e consciente dos cidadãos brasileiros do que entendam ser o melhor para o país.”

A ministra também falou em “diálogo, tolerância, convivência pacífica com os defensores de ideias antagônicas” e que a voz da maioria não pode “suprimir ou abafar a opinião dos grupos minoritários”. “No meu discurso de posse como presidente do Supremo Tribunal Federal, no dia 12 deste mês de setembro, lembrei ainda a importância da rejeição aos discursos de ódio e do repúdio a práticas de intolerância”, declarou.

Por fim, a presidente do STF defendeu o respeito à liberdade de imprensa e à liberdade de expressão, afirmando que sem imprensa livre não há democracia.



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