O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, abriu nesta quarta-feira, 28, a sala de totalização de votos para autoridades. O magistrado explicou que a visita é uma demonstração de transparência da Justiça Eleitoral. “É sempre importante atuar com transparência, lealdade a todos aqueles que participam do processo eleitoral para demonstrar que é uma sala aberta, uma sala clara. Não é nem secreta e nem escura”, disse o ministro. Moraes enfatizou que quem trabalha na sala apenas faz o acompanhamento para evitar problemas ou sobrecarga na rede. “É importante esclarecer que essa sala não conta votos. Não é contagem manual de votos. A partir do momento em que cada urna eletrônica é finalizada, já sai o boletim de urna com os votos. Isso entra no sistema, que faz a totalização a partir do programa que nós mesmos lacramos no dia 2 de setembro. Ou seja, não há participação humana nisso”, explicou Moraes. Estiveram na visita o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, uma equipe técnica de militares, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti e o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet Branco. Todos os presidenciáveis foram convidados por Moraes, mas nenhum compareceu. No entanto, os partidos enviaram representantes. Entre eles, Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), legenda do presidente Jair Bolsonaro, que chama o espaço de “sala secreta”.
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