A poucos dias do primeiro turno, o Tribunal Superior Eleitoral deve avaliar a suspensão de clubes de tiro no dia das eleições. A sugestão foi feita por representantes do Conselho Nacional de Chefes da Polícia Civil em reunião com o presidente do tribunal, Alexandre de Moraes, na semana passada. Uma das principais preocupações apresentadas pelos delegados foi o aumento considerável do número de armas em circulação no país, o que elevaria o risco de episódios violentos durante a votação. Para o ex-secretário nacional de segurança pública, José Vicente da Silva Filho, o fechamento dos clubes de tiro no dia da eleição é uma medida adequada. “Quando as autoridades estão pensando em situações de extrema complexidade, extrema importância nacional, é importante pensar nos piores cenários, ou seja, montar uma estrutura de polícia militar, de exército, etc, pensando no pior. Se o pior acontece, tanto melhor, a situação vai ser mais tranquila, como eu tenho certeza que será”, comenta. Somente em São Paulo, 83 mil agentes farão a segurança do pleito. O secretário executivo da polícia militar do Estado, coronel Álvaro Camilo, garante que toda a operação de proteção de urnas, eleitores e candidatos já está preparada. “A polícia está toda distribuída para evitar qualquer tipo de problema, e a gente acha que vai ser tranquilo. Podemos ter um ou outro caso pontual, mas a polícia está bem capilarizada para fazer essa segurança”, diz. O coronel Álvaro Camilo lembra que, no dia da votação, o porte de armas nos locais de votação será permitido apenas aos policiais envolvidos no esquema de segurança.
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