O Ministério da Defesa não vai reconhecer o Tribunal de Contas da União como órgão competente para investigar ou auditar a contagem paralela dos votos que os militares pretendem fazer nas eleições. Nesta segunda-feira, a cúpula da pasta vai se reunir para decidir de que forma vai responder aos questionamentos feito pelo TCU na semana passada. O tribunal enviou ao ministério um ofício com questionamentos a respeito da checagem das urnas que os militares pretendem fazer nas eleições deste ano. A corte de contas quer saber os critérios e o objetivo da checagem. Em uma reunião neste final de semana, generais concluíram que há um trabalho político do TCU para desgastar a imagem das Forças Armadas. Pelo menos três possibilidades de resposta estão sendo analisadas pela cúpula do Ministério da Defesa. A primeira opção seria ignorar os questionamentos; a segunda opção seria encaminhar uma resposta técnica; e uma terceira possibilidade seria responder aos questionamentos de forma bem dura. Na próxima quarta-feira, 28, os candidatos à Presidência da República vão ao Tribunal Superior Eleitoral para conhecer a sala de seção de totalização, onde ocorre a soma dos votos. O foi feito pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes. Segundo o TSE, a seção de totalização é uma das áreas da Secretaria de Tecnologia da Informação do tribunal que atua no desenvolvimento do sistema de totalização e divulgação dos resultados. O setor é composto por uma equipe de 20 servidores que trabalham em conjunto com outros setores do TSE e dos tribunais regionais eleitorais. No dia das eleições, esse grupo fica monitorando os programas para ver se está tudo operando dentro do previsto e corrigir eventuais falhas no sistema.
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