O Tribunal de Contas da União (TCU) vai conferir a integridade dos boletins impressos em uma amostra de 4.161 urnas eletrônicas, após a votação do primeiro turno, em 2 de outubro.
De acordo com nota do TCU, não se trata de uma apuração paralela, mas de uma das etapas do trabalho de cooperação com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “A integridade dos boletins de urna é indispensável para a correta apuração dos votos depositados e a viabilização de recontagem e auditagem posterior.”
Na nota, o TCU informa que cópias físicas dos boletins de urnas serão recolhidas nas seções eleitorais pelos Tribunais Regionais Eleitorais e encaminhadas ao TSE. A Corte Eleitoral, por sua vez, entregará esses boletins impressos ao TCU, para que seus auditores possam conferir todos os dados, para saber se os números impressos são os mesmos publicados na internet pela Justiça Eleitoral.
O boletim de urna é uma espécie de extrato com todos os votos que foram digitados no equipamento. Ao final da votação, ele é impresso, em cinco vias, pela Justiça Eleitoral e disponibilizado para conferência por partidos, candidatos e eleitores.
Cada via do boletim de urna tem um QR Code que identifica a urna e confere a autenticidade dos dados. Quando se somam os números impressos em cada boletim de cada urna, deve-se chegar ao mesmo resultado da totalização oficial feita pelo TSE por meio eletrônico.
Diferentes instituições, incluindo as Forças Armadas, estão interessadas em fazer essa verificação em uma amostra das cerca de 500 mil urnas utilizadas nas eleições 2022.
Neste ano, o procedimento foi facilitado pela Justiça Eleitoral, que prevê a publicação de uma imagem de todos os boletins de urna na internet logo após o fechamento da votação, além das cópias que já são afixadas para conferência nas seções eleitorais.
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