Os candidatos a deputado federal declararam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) receitas de R$ 2 bilhões neste ano. Trata-se de um crescimento de 48% em relação às últimas eleições. Em 2018, as campanhas eleitorais para a Câmara receberam R$ 1,3 bilhão. Agora, até o momento, o total dos valores declarados foi de R$ 395 milhões.
Na semana passada, terminou o prazo para prestação de contas parcial dos candidatos. Cerca de 6.747 concorrentes declararam à Justiça Eleitoral o registro de movimentação financeira desde que se iniciou a campanha eleitoral até 8 de setembro.
Em 2022, cada candidato a deputado federal pode gastar até R$ 3 milhões do dinheiro público, já em 2018, o máximo era de R$ 2,5 milhões. Com R$ 262 milhões (458 candidatos), a sigla União Brasil lidera as receitas de campanha para a Câmara. Trata-se de uma média de R$ 570 mil por deputado.
Logo após, está o PP, com R$ 234 milhões; MDB, R$ 180 milhões; PSD, R$ 172 milhões; Republicanos, R$ 160 milhões; PT, 156 milhões; PL, R$ 150 milhões; e PSB, R$ 125 milhões. No ranking dos Estados, São Paulo é o que mais usou recursos de campanha, com quase R$ 300 milhões. Em seguida estão Minas Gerais, R$ 167 milhões; Rio de Janeiro, R$ 162 milhões; e Bahia, R4 135 milhões.
Conforme a agência de notícias da Câmara, em média a campanha mais cara é em Alagoas, com receita declarada de R$ 457 mil por candidato. Amapá (R$ 445 mil), Amazonas (R$ 432 mil) e Espírito Santo (R$ 428 mil) também possuem uma média de gastos alta.
Entre as despesas declaradas pelos candidatos a deputado federal, os principais gastos estão em panfletos e adesivos, com R$ 130 milhões. Os pagamentos para a militância e mobilização nas ruas chegam a R$ 50 milhões. Anda há R$ 17 milhões para impulsionamento de conteúdo e criação de sites. Além disso, existem R$ 15 milhões com aluguel de veículos, transporte e combustíveis.
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