Aliados do presidente da República não poderão usar o sobrenome “Bolsonaro” nas urnas. A decisão foi feita nesta quarta-feira, 31, pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro ao proibir que dois candidatos do PL usassem a alcunha do candidato à reeleição nas urnas. O próprio presidente Jair Bolsonaro (PL) recentemente apresentou uma carta autorizando que Max de Moura (PL), ex-assessor e ex-segurança do presidente, utilizasse o nome Max Bolsonaro na tentativa de uma cadeira na Câmara dos Deputados. Mas esse apelo não foi acolhido pelo TRE-RJ, estimulado pelo Ministério Público Eleitoral do Rio de Janeiro (MPE-RJ). O deputado Hélio Lopes(PL), conhecido como Hélio Negão, também não vai poder utilizar o nome Bolsonaro. Os registros das duas candidaturas foram aprovados pelo TRE-RJ, mas com os nomes de batismo dos respectivos candidatos. De acordo com o presidente do TRE-RJ, o desembargador Elton Leme, há candidatos que tentam pegar “carona” no nome e sobrenome alheio: “Eu também estou acompanhando o relator no que diz respeito à impossibilidade, em ambos casos, de utilizar o nome Bolsonaro. O que estabelece a lei não é o nome como quer ser conhecido o candidato, mas o nome como ele é mais conhecido, que é muito diferente. As pessoas querem pegar carona no nome alheio, mas não é o nome pelo qual ele é conhecido. E isso é muito claro no dispositivo legal”.
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