O ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, candidato à Presidência pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), participou na manhã desta quinta-feira, 25, de sabatina da Jovem Pan. Entre os pontos principais da entrevista, ele afirmou que, se eleito, vai acabar “no primeiro dia” com o Orçamento Secreto, como são conhecidas as emendas de relator no Congresso Nacional que, atualmente, somam R$ 16 bilhões em recursos e são alvos de críticas pela falta de transparência. As propostas do Projeto Nacional de Desenvolvimento para a economia incluem o compromisso com a criação de cinco milhões de empregos nos primeiros dois anos de governo, promessa que Ciro voltou a defender nesta quinta. Segundo ele, para que isso seja possível, a ideia retomar ações de Infraestrutura. “Temos 14 mil obras paradas, já foram licenciadas e licitadas, mas subir o morro, urbanizar favelas e permitir pelo financiamento recuperação de moradias. Para isso, o dinheiro vem do conjunto de coisas: corte de 20% de renúncias fiscais, mais a retomada das obras também completará os 5 milhões de empregos”, defendeu.
Outros temas abordados pelo candidato incluem impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal, papel das Forças Armadas em seu governo, desemprego e informalidade, combate a erradicação da pobreza e pesquisas eleitorais. Na entrevista, Ciro Gomes também voltou a se posicionar como alternativa à polarização representada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL), que disputam os primeiros lugares nas pesquisas à Presidência. Sobre Lula, o ex-ministro do petista culpou o Partido dos Trabalhadores e o ex-presidente pela “a maior crise econômica do Brasil” e falou em corrupção como modelo central de governança. “Depois que vi que se corromperam, me afastei. Isso destrói a confiança da população”, afirmou Ciro Gomes. Embora tenha chegado a comparar Lula e Bolsonaro, o ex-ministro reconheceu que há diferenças importantes entre os opositores, ao também criticar o atual presidente. “Lula vem do campo da democracia, Bolsonaro não. Ao votar o impeachment de Dilma, ele homenageou um torturador”, acrescentou. Se colocando como um agente de mudanças no Brasil, o candidato faz apelos para que a população faça da sua eleição uma “eleição de ideias”, com novo aceno aos indecisos e eleitores que votam por rejeição. “Nós somos maioria. Vamos nos unir. Acredite na sua própria força, me dê uma oportunidade, eu tenho um projeto com começo, meio e fim”, finalizou o ex-governador.
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