Lula volta a acenar a evangélicos e descarta privatizações em comício com segurança reforçada em MG

Ex-presidente quebrou protocolos e pediu aos agentes que criassem condições para que ele descesse até o público para cumprimentar as pessoas
Por: Brado Jornal 19.ago.2022 às 13h22
Lula volta a acenar a evangélicos e descarta privatizações em comício com segurança reforçada em MG
Reprodução/Twitter/@LulaOficial/Ricardo Stuckert

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou para uma multidão de pessoas na última quinta-feira, 18, em seu primeiro comício, realizado na Praça da Estação,tradicional ponto de atos políticos em Belo Horizonte. Ele estava acompanhado do candidato ao governo de Minas Gerais Alexandre Kalil (PSD) e do deputado André Janones (Avante), que foi anunciado por Lula como nova aquisição do PT. Janones é responsável pelas redes sociais da campanha de Lula e foi escalado para ajudar no diálogo com o eleitorado religioso. Nos cerca de 30 minutos de discurso, Lula voltou a acenar para os evangélico e fez críticas a Bolsonaro. “Não é uma  campanha comum. Não é um partido contra outro partido. Não é uma ideia contra outra ideia. O que está em jogo neste instante é a democracia contra o fascismo. O que está em jogo neste instante é a democracia ou a barbárie”, declarou Lula. Ele também voltou a falar contra a privatizações de estatais como a Petrobras, os Correios, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Ele ainda disse que vai recriar ministérios como um dos povos originários. “A gente vai dizer para ele: há indígenas no Brasil! Não vai ter mais garimpo ilegal na terra de vocês! Não vai ter mais garimpo ilegal, e vou dizer mais: se preparem, indígenas do Brasil, porque eu vou criar o Ministério dos Povos Originários, e um indígena ou uma indígena será ministro neste país”, afirmou.

Segundo os organizadores, o ato teve a presença de mais de 100 mil pessoas. O comício também foi marcado por um endurecimento nas medidas de segurança. Atiradores de elite foram colocados em pontos estratégicos do centro de Belo Horizonte, além de policiais à paisana, infiltrados entre o público, revistas e monitoramento por drone. Ao final do evento, no entanto, Lula quebrou o protocolo e pediu aos responsáveis pela segurança que criassem condições para que ele descesse até o público.




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