O candidato a governador da Bahia, ex-ministro e deputado federal, João Roma (PL), ao percorrer a região a ser beneficiada pelo Canal do Sertão Baiano, viu de perto as potencialidades locais a serem desenvolvidas no semiárido num governo sob o seu comando, com “a Bahia de mãos dadas com o Brasil”.
“O semiárido é rico em minérios e tem solo fértil para muitas culturas agrícolas. Com as soluções que pretendemos implementar, em conjunto com o governo federal, para a escassez de água, que abrangem também o Canal da Redenção na região de Irecê, o sertão da Bahia vai dar um salto de prosperidade”, afirmou João Roma.
Na jornada pela região do Canal do Sertão Baiano, em que visitou 13 cidades das 44 a serem beneficiadas pelo empreendimento em fase conclusiva do projeto executivo para o início das obras no governo do presidente Jair Bolsonaro, Roma conheceu a fábrica de tintas Yalen, em Jaguarari.
“É um bom exemplo de indústria com baixo consumo de água que, a exemplo, da calçadista, já se instalou na região com sucesso. Nosso propósito no governo, é criar as condições necessárias para atrair investimentos com este perfil”, anunciou o candidato apoiado pelo presidente Bolsonaro.
Para Roma, com o aumento do abastecimento hídrico, a partir dos canais projetados com as águas do rio São Francisco, o objetivo será estimular o desenvolvimento das cadeias produtivas associadas à agropecuária e à mineração, com geração de emprego e renda para a melhoria de vida no semiárido, que abrange 70% do território baiano e abriga mais da metade da população baiana.
Nas andanças dos últimos dias, João Roma pôde ver a produção mineral existente em cidades como Jaguarari e Campo Formoso. “Toda a região por onde vai passar o Canal do Sertão Baiano é rica em minérios e pedras preciosas. E a chegada da água, além de desenvolver a atividade agrícola, vai criar condições para a fixação das pessoas na região para a exploração sustentável de suas riquezas”.
Na passagem por Ponto Novo, João Roma ouviu queixas dos irrigantes que estariam sendo prejudicados pelo governo do PT. Segundo os produtores, a gestão do perímetro de irrigação do município sob a gestão governamental não tem contribuído para o desenvolvimento das atividades agrícolas, já que o governo petista faz um manejo das águas com o propósito de prejudicá-los. O fato foi repudiado por Roma. “No meu governo não haverá perseguições a ninguém”.
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