O Partido dos Trabalhadores (PT) e o União Brasil lideram o uso do Fundo Eleitoral nas eleições deste ano. Juntos, ambos vão receber mais de R$ 1 bilhão em verba pública. Cerca de R$ 500 milhões vão para o PT e quase R$ 760 milhões para o União.
Depois de ambos, está o MDB com R$ 360 milhões; PSD com quase R$ 350; PP com pouco mais de R$ 330 milhões e PSDB com quase R$ 320 milhões. Atualmente, os recursos públicos são as principais fontes de financiamento das campanhas eleitorais, que começam na terça-feira 16.
As siglas só podem receber os valores após definirem critérios para a distribuição do fundo aos candidatos. Essa decisão é tomada internamente e obedece apenas a uma cota de gênero para as candidatas mulheres.
Os parâmetros devem ser aprovados pela maioria dos membros das legendas e precisam ser divulgados publicamente. Até o momento, quatro partidos informaram ao Tribunal Superior Eleitoral os critérios para a distribuição do fundo: União, PP, Republicanos e PL.
Como em 2018, o partido Novo renunciou a utilização do fundo para financiar as campanhas eleitorais das siglas. O valor será revertido ao Tesouro Nacional.
Fundo Partidário
Além do Fundo Eleitoral, as legendas contam com o Fundo Partidário para financiar seus candidatos. Trata-se de um valor que não é usado apenas nas eleições, mas pode custear despesas da rotina dos partidos, como: aluguéis, passagens aéreas e pagamento de funcionários.
Neste ano, o Fundo Eleitoral está no valor de quase R$ 5 bilhões. Já o partidário, é de pouco mais de R$ 1 bilhão. No pleito de 2018, as campanhas para os deputados federais receberam quase R$ 1,4 bilhão.
Desse total, cerca de R$ 840 milhões vieram do Fundo Eleitoral, e pouco mais de R$ 190 milhões do Fundo Partidário. O outro valor de cerca de R$ 320 milhões foi de doações de pessoas físicas, recursos dos candidatos e financiamento coletivo.
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