O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou um pedido das Forças Armadas para ter acesso a documentos das eleições presidenciais de 2014 e 2018. Na resposta, enviada ao Ministério da Defesa, a corte disse que as entidades fiscalizadoras do processo eleitoral “não possuem poderes de análise e fiscalização de eleições passadas, não lhes cumprindo papel de controle externo do TSE”.
O documento — um anexo de um ofício assinado pelo presidente do tribunal, Edson Fachin — apontou “intempestividade” no pedido dos militares, já que os prazos para a solicitação de documentos sobre os pleitos passados já terminaram.
Em junho, as Forças Armadas enviaram um pedido para ter acesso a informações das últimas duas eleições. A solicitação faz parte de uma série de requerimentos apresentados pelo Ministério da Defesa ao TSE, endossando o discurso do presidente Jair Bolsonaro de desconfiança do sistema eleitoral.
No ofício, Fachin também voltou a descartar a realização de uma reunião apenas entre militares e técnicos da corte, como tem insistido o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira.
O presidente do TSE deixou claro que todas as entidades que se inscreveram para fiscalizar o processo eleitoral, entre elas as Forças Armadas, receberão um tratamento igualitário.
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