O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), reafirmou a firmeza de sua candidatura e ressaltou, numa crítica ao ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (UB), não ser ele quem costuma desistir de disputar pleitos eletivos. "Quem tem mania de desistir é o outro que sempre amarela", provocou Roma, que voltou a dizer que sua candidatura representa um diferencial em relação a ACM Neto e a Jerônimo Rodrigues, do PT, que têm como marca a mão pesada para cobrar impostos.
A declaração do ex-ministro da Cidadania ocorreu em entrevista à Rádio Metrópole, na manhã desta terça-feira (26). "Eu estou movido por um propósito muito claro. O que está nos motivando não é o desejo de ocupar um cargo, mas realmente ser porta-voz do povo baiano e para mostrar uma Bahia grandiosa, mas que tem ficado para trás em relação a outros estados", disse Roma, que pontuou que o estado tem perdido competitividade e investimentos.
Sobre a composição de sua chapa, Roma declarou: "busquei realmente encontrar pessoas que estejam movidas com o mesmo propósito". A chapa apoiada pelo presidente Jair Bolsonaro na Bahia é formada dor duas mulheres, Doutora Raíssa Soares (PL), candidata ao Senado, e Leonídia Umbelina (PMB), candidata a vice-governadora. "Resolvi, sim, dar oportunidade porque muitos gostam de dizer que é importante a participação da mulher da política, mas poucos dão oportunidade para que a mulher participe da política", destacou Roma.
O candidato do PL ao governo também realizou uma defesa enfática do aperfeiçoamento do processo eleitoral brasileiro e criticou a posição de ministros de cortes superiores brasileiras que não aceitam debater o tema. "Eu só acho esquisito é que quem cuida da urna eletrônica é tão reativo ao tema, pois tudo tem que ser aperfeiçoado na vida. Eu acho que a urna eletrônica veio pra aperfeiçoar o processo", disse Roma, que também rebateu a narrativa falsa segundo a qual o presidente Jair Bolsonaro deseja o retorno do voto em cédulas de papel.
"Ele [Bolsonaro] propôs aferição. O que que era isso? Um invólucro de acrílico onde você votaria e você iria ver o extrato de seu voto. Ninguém iria sair com o papelzinho na mão, nem iria pegar em papel. Isso era o quê? Era mais um caminho para aferir como é em Portugal, por exemplo", exemplificou o candidato a governador.
João Roma também criticou o ativismo judicial de membros das cortes superiores como o ministro do STF e do TSE, Alexandre de Moraes. "Vê o que Alexandre de Moraes está fazendo? O nome disso não é ativismo judicial? Ele usa dois presos e duas medidas. Ele executa, ele julga, ele denuncia. Então isso não é o caminho da lei. Então o que nós queremos? Transparência no processo", reforçou Roma.
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