Depois da vitória judicial, o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) passou a fazer estimativas para o desempenho de Eduardo Cunha em sua candidatura em São Paulo. A postulação do ex-presidente da Câmara dos Deputados foi permitida pela decisão liminar do desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), que suspendeu, na quinta-feira, 21, a inelegibilidade e a proibição do ex-parlamentar de ocupar cargos federais.
Em conversas recentes com a cúpula do PTB paulista, Cunha disse acreditar que conquistará cerca de 150 mil votos em sua empreitada eleitoral por São Paulo, maior colégio eleitoral do país. Em 2014, dois anos antes de ser cassado, ele obteve mais de 232 mil votos. O presidente do diretório paulista da sigla, Otávio Fakhoury, acredita que a estimativa de Cunha é conservadora e projeta que ele conquiste a própria cadeira e obtenha o apoio de aproximadamente 300 mil eleitores.
Na avaliação de Fakhoury, Cunha tem como trunfos sua atuação contra pautas caras aos partidos de esquerda, como a legalização do aborto, a chamada “ideologia de gênero” e a redução da maioridade penal, além de sua atuação em favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
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