O ex-presidente Lula (PT) cumpriu uma agenda de compromissos eleitorais em Brasília nesta quarta-feira, 13. Pela manhã, o petista se reuniu com parlamentares e pré-candidatos ao Congresso Nacional, inclusive os que não fazem parte da base aliada, na busca por construir apoios no legislativo, caso seja eleito. No encontro, o ex-presidente reforçou o pedido para que os parlamentares não reajam a provocações e pediu foco na campanha. Pela tarde, Lula almoçou com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
O primeiro encontro entre o ex-presidente e Pacheco foi organizado pelo senador Paulo Rocha (PT-PA) e contou também com o candidato à vice-presidência Geraldo Alckmin. A princípio a reunião aconteceria na terça, 12, mas o almoço precisou ser adiado após o pronunciamento do presidente do Senado sobre a morte do militante Marcelo Arruda. Petistas interpretaram que o senador igualou os lados da violência política.
No final do encontro, os parlamentares garantiram que o almoço foi positivo. Para o senador Jean Paul Prates (PT), a relação de Lula e Pacheco ficou mais próxima: “Lula contou histórias, presidente Rodrigo contou o histórico político dele também. Então, ‘deu match’!”. O presidente do senado publicou uma foto do evento em seu Twitter e escreveu que na ocasião reafirmou “o compromisso do Congresso Nacional com a defesa da democracia, a confiança nas urnas eletrônicas e a realização das eleições em outubro”.
“Fiz questão de ressaltar, também, minha certeza da participação dos demais Poderes e da sociedade na construção de um ambiente pacífico, seguro e de respeito recíproco”, relatou Pacheco. O último compromisso de Lula na capital foi um encontro com artistas do Distrito Federal. Cerca de 25 artistas convidados foram barrados na entrada, a situação causou tumulto e o evento teve que começar antes de tudo ser resolvido. Os artistas precisaram esperar os outros participantes saírem do palco para conseguirem entrar.
Em seu discurso no comício, Lula prometeu recriar o ministério da Cultura, criticou o Orçamento Secreto, disse que, caso seja eleito, vai criar o Orçamento Participativo a nível nacional e voltou a falar dos ataques de Bolsonaro às urnas eletrônicas. “Ele [Bolsonaro] ganhou até agora todas as eleições com a urna eletrônica. O que ele está com medo é da sabedoria do voto popular”, declarou o petista.
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