O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou da Marcha para Jesus, no sábado, 9, em São Paulo. Durante o evento, Bolsonaro discursou em um carro de som, ao lado de políticos e virtuosos aliados. O chefe do Executivo federal tem adotado uma postura firme na construção de um Congresso governista, e apontado nomes para disputar o Senado em vários estados. Em São Paulo, após a desistência do apresentador José Luiz Datena (PSC), o nome do candidato bolsonarista, que irá compor a chapa do ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), ainda é um mistério.
“Eu estou com o Datena, fechei com o Datena lá [em São Paulo]. Ele está em outro partido e tem críticas, assim como tem gente que critica o Tarcísio [de Freitas, pré-candidato ao governo], que critica a mim. Não dá para pacificar o negócio”, disse a apoiadores no Palácio da Alvorada, em Brasília. Horas depois da declaração de Bolsonaro, o jornalista da TV Bandeirantes desistiu de sua pré-candidatura.
Mas um gesto de Bolsonaro na Marcha para Jesus fez com que aliados e apoiadores evangélicos entendessem que o deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) possa ser o nome no maior colégio eleitoral do Brasil. Discursando em cima do caminhão de som, o presidente levantou a mão do parlamentar, e fez um coração. A ação foi interpretada como um aceno aos eleitores do Estado de São Paulo.
Feliciano é pastor e deputado federal desde 2011. Interlocutores do presidente da República ouvidos disseram que o gesto foi uma forte indicação ao nome do parlamentar da bancada evangélica. Questionado sobre o cenário em São Paulo, disse que pode ter sido um sinal. “Talvez tenha sido um gesto para a comunidade evangélica”, disse o congressista. Além de Feliciano, Bolsonaro cogita outros dois nomes para a corrida ao Senado por São Paulo: a deputada Carla Zambelli (PL-SP) e o ex-ministro da Ciência Marcos Pontes.
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