O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizou a primeira reunião da Comissão de Transparência das Eleições, com participação do general Heber Portella como representante das Forças Armadas. Com isso, a expectativa era de uma possível fala do militar, mas ele ficou em silêncio. A relação entre Forças Armadas e Justiça Eleitoral ficou mais estremecida depois que o ministro da Defesa enviou um ofício dizendo que os militares não se sentiam prestigiados. A reunião desta segunda foi para apresentar o resultado dos trabalhos e estudos feitos pela Justiça Eleitoral para assegurar a transparência e auditabilidade do pleito. O presidente do TSE, ministro Edson Fachin, abriu as discussões afirmando que a Justiça Eleitoral está preparada para conduzir as eleições de forma limpa e transparente. Em seguida, o vice-presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, que assume a presidência em agosto, disse que a gestão de Fachin é marcada pela abertura ao diálogo, o que deve ser mantido em sua gestão. A confirmação da presença de Heber Portella aconteceu por meio de ofício do ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira. No documento, ele também solicitou uma reunião específica entre equipes técnicas do tribunal e das forças militares. Segundo ele, é necessário tempo e interação presencial para o aprofundamento das discussões sobre aspectos técnicos complexos.
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