O ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) desistiu nesta segunda-feira, 23, da sua pré-candidatura à Presidência da República. O ex-gestor paulista iniciou seu pronunciamento à imprensa lembrando a trajetória política dele e de seu pai. Além de Doria, estavam presentes o presidente do PSDB, Bruno Araújo, o coordenador de campanha do postulante, Marco Vinholi, e a sua esposa, Bia Doria. “Para esta missão, coloquei meu nome à disposição do partido. Hoje, neste 23 de maio, serenamente, entendo que não sou a escolha da cúpula do PSDB. Aceito esta realidade com a cabeça erguida. Sou um homem que respeita o bom senso, o diálogo e o equilíbrio”, afirmou Doria. “Seguirei sempre buscando o consenso, mesmo que ele seja contra a minha vontade pessoal”, acrescentou. “O PSDB saberá tomar a melhor decisão no seu posicionamento para as eleições deste ano. Me retiro da disputa com o coração ferido, mas com a alma leve”, anunciou o ex-governador.
O ex-gestor foi escolhido como pré-candidato do PSDB em 27 de novembro de 2021, durante as prévias partidárias. O paulista venceu com 53,99% dos votos, enquanto o na época governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite obteve 44,66% e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio, 1,35%. Na última quarta-feira, 18, os presidentes do PSDB, MDB e Cidadania se reuniram para analisar os resultados das pesquisas quantitativas e qualitativas encomendadas pela terceira via checar a viabilidade eleitoral de Doria e da senadora Simone Tebet (MDB). Durante o exame dos dados, os caciques deliberaram que a parlamentar tem maior capacidade de angariar votos e vencer a polarização entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL).
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