A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que a estatal pode revisar os preços dos combustíveis caso haja uma disparidade significativa com o mercado internacional. Embora rejeite o conceito de intervencionismo, ela destacou que a empresa acompanha a volatilidade do mercado global, ajustando os preços sempre que necessário para manter o equilíbrio entre o mercado e a rentabilidade.
Em entrevista ao Estadão, Chambriard explicou que a Petrobras analisa as flutuações de preços a cada 15 dias, destacando a importância de não deixar o valor muito alto, o que poderia resultar em perda de mercado, nem muito baixo, o que prejudicaria financeiramente a companhia. No entanto, ela garantiu que não há planos de mudanças nos preços no curto prazo.
A declaração ocorre em meio a uma leve defasagem nos preços da gasolina e do diesel em comparação com o mercado internacional. Dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) mostram que a gasolina está com uma defasagem de 1%, e o diesel de 3%.
Embora o aumento dos combustíveis tenha contribuído para a inflação de fevereiro, Chambriard afirmou que não sente pressão do governo para reduzir os preços, enfatizando que a Petrobras segue a estratégia de manter os valores dentro de um patamar sustentável, sem prejudicar a empresa ou o mercado interno.
Além disso, a presidente da Petrobras comemorou a autorização do Ibama para a limpeza de uma sonda que será utilizada na Margem Equatorial, um passo importante para a exploração de novos poços de petróleo na região do Amapá. A execução da perfuração na área, aguardada há anos, promete trazer significativos avanços para a economia local e nacional.
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