O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo está empenhado em trazer o dólar para um “patamar mais adequado”, o que impactará os preços praticados no país nas “próximas semanas”. Em entrevista à rádio Cidade FM 99.7, de Caruaru (PE), ele ressaltou que, para controlar a inflação, é necessário ter sabedoria na condução da política monetária, que pode incluir o aumento da taxa de juros, como foi feito em janeiro, quando o Banco Central elevou a Selic para 13,25% ao ano.
Haddad também defendeu a necessidade de correções fiscais que já foram feitas, como o ajuste no déficit público, que, segundo ele, foi de quase R$ 2 trilhões nos governos anteriores. O ministro criticou o favorecimento de empresários ricos, especialmente no que se refere a isenções fiscais, e afirmou que o atual governo está corrigindo essas distorções.
Em relação à alta do dólar, Haddad associou a valorização da moeda americana à eleição de Donald Trump nos Estados Unidos e afirmou que a queda do dólar frente ao real refletirá em uma redução nos preços de alimentos e combustíveis, embora tenha lembrado que o Brasil importa gasolina e diesel.
Sobre a privatização das refinarias, o ministro disse que isso gerou lucros para quem as comprou, mas, mesmo assim, os preços de combustíveis estão mais baixos do que dois anos atrás. Ele também comentou sobre a criação de novos impostos, como a taxação sobre mercadorias importadas de até U$ 50, destacando a ação do governo contra o contrabando, uma prática que, segundo ele, foi estimulada no governo Bolsonaro e que agora está sendo combatida com a colaboração dos governadores.
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