Dois anos após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a promessa de colocar o pobre no Orçamento e garantir churrascos com picanha e cerveja a preços acessíveis enfrenta uma realidade diferente. O aquecimento da economia impulsionado por injeções de dinheiro público resultou em inflação desigual, beneficiando mais as famílias ricas, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do IBGE.
Em 2024, enquanto a inflação média brasileira subiu de 4,62% em 2023 para 4,83%, famílias com renda superior a R$ 21.059,93 enfrentaram uma taxa de apenas 4,43% — a menor em quatro anos. Por outro lado, quem ganha menos de R$ 2.105,99 foi impactado por uma inflação de 4,91%, um aumento de 1,64 ponto percentual em relação ao ano anterior.
A escalada dos preços pesou mais sobre itens essenciais, como alimentos e energia, consumidos principalmente por famílias de baixa renda, agravando a desigualdade econômica.
Analistas sugerem que medidas de controle da inflação direcionadas a produtos básicos são urgentes para evitar uma piora na desigualdade econômica.
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