O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou nesta quinta-feira, 11, que o relator do arcabouço fiscal, deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA), “tem feito um bom trabalho” sobre a proposta enviada pelo Executivo, sinalizando um possível aval do governo ao texto elaborado pelo parlamentar. Cajado se encontrou com Alckmin nesta manhã, no gabinete da vice-presidência, para receber uma posição a respeito do relatório que, segundo ele, está em fase final e à espera do retorno do Planalto e de demais conversas com bancadas parlamentares para ser apresentado. “Tive uma boa conversa. O deputado Cláudio Cajado é experiente. Tem uma larga experiência, liderança para conduzir um projeto da importância do novo marco fiscal”, disse Alckmin após a reunião. “Tem feito um bom trabalho, ouvindo a sociedade, trabalhadores, empresários, sociedade civil organizada, os colegas do parlamento, os partidos políticos, então está fazendo um trabalho sério”, declarou o vice-presidente, sem dar mais detalhes sobre sua avaliação do relatório.
A previsão é que ele seja votado nos próximos dias. Cajado nega que haja um atraso na análise e dificuldade nas articulações em cima do texto. Até esta quarta-feira, 10, o PSD e o PSB, partido de Alckmin, eram as siglas que o relator ainda precisava negociar sobre a proposta. Questionado sobre prazos de votação, o parlamentar disse que prefere aguardar o retorno do presidente da Câmara, Arthur Lira, que esteve nos últimos dias nos Estados Unidos em viagem oficial. “Esse time de votarmos em Plenário cabe ao presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira, e aos líderes partidários. Eu estou concluindo o relatório, ele ainda não está completamente finalizado, mas espero que com a chegada hoje do presidente Arthur Lira nós possamos já ter essa data para poder disponibilizar o relatório”, respondeu Cajado.
Segundo ele, a agenda com o vice-presidente serviu para apresentar o projeto e discutir pontos ainda em divergência com o governo. “Estou ainda mantendo os contatos com as bancadas. Estamos terminando o envio das considerações do governo federal para podermos, portanto, concluir o relatório”, afirmou.
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