O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,2% no segundo trimestre deste ano em comparação ao trimestre anterior. É o quarto resultado positivo consecutivo do indicador após recuo de 0,3% no segundo trimestre do ano passado. O resultado faz o PIB avançar 2,5% no primeiro semestre de 2022. A atividade econômica do país está 3,0% acima do patamar pré-pandemia e atinge o segundo patamar mais alto da série, atrás apenas do alcançado no primeiro trimestre de 2014. O crescimento no segundo trimestre de 2022 foi provocado principalmente pela alta de 1,3% no setor de serviços. O PIB, que é a soma dos bens e serviços finais produzidos no Brasil, chegou a R$ 2,404 trilhões em valores correntes. Os dados são do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgado nesta quinta-feira, 1º de setembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na indústria, a alta de 2,2% foi o segundo resultado positivo consecutivo do setor, após a queda de 0,9% no quatro trimestre do ano passado. Foi a taxa positiva mais alta para a indústria desde o terceiro trimestre de 2020 (14,7%), quando o setor começava a se recuperar dos efeitos da pandemia e tinha uma base de comparação depreciada. Os principais responsáveis pelo bom desempenho da indústria são as atividades de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (3,1%), construção (2,7%), indústrias extrativas (2,2%) e indústrias de transformação (1,7%). A agropecuária, que havia recuado 0,9% no último trimestre, variou 0,5% no segundo trimestre deste ano. Também no segundo trimestre de 2022, o consumo das famílias cresceu 2,6%, maior alta desde o quarto trimestre de 2020 (3,1%). Já o consumo do governo recuou 0,9%, após registrar estabilidade no trimestre anterior (-0,1%).
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