Paulo Guedes diz que Brasil está ‘voando’ e calcula ‘vento monetário’ a favor em 2023

Ministro projetou crescimento do Produto Interno Bruto brasileiro acima das principais economias globais e destacou a retomada do setor após o fim das medidas restritivas da Covid-19
Por: Brado Jornal 01.set.2022 às 15h49
Paulo Guedes diz que Brasil está ‘voando’ e calcula ‘vento monetário’ a favor em 2023
Foto: Alan Santos

O ministro da Economia, Paulo Guedes, participou nesta quinta-feira, 1º, da 10ª edição da Feira do Empreendedor, no Rio de Janeiro, e aproveitou para discursar durante cerimônia de abertura do evento. No local, o membro do governo Jair Bolsonaro comemorou a divulgação do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) no 2º trimestre, com uma variação de 1,2% positiva no período, projetou um crescimento econômico acima das principais economias mundiais e ressaltou que a performance só foi possível após o governo trocar o ‘eixo’ da economia brasileira para o setor privado. “A grande força, que está sendo liberada no Brasil, com redução de impostos, simplificação, melhoria no ambiente de negócio, é o investimento privado. Nós temos já R$ 900 bilhões contratados nos próximos 10 anos, de investimento privado. E agora ainda vem os investimentos em energia renovável e segurança alimentar. Se você pegar o G7 e pegar a China, o Brasil está crescendo mais do que todos eles. EUA e Europa inclusive indo para a recessão e China com possibilidade de recessão. E todos eles com inflação subindo e a nossa caindo. A inflação brasileira deve ser mais baixa que EUA e Europa. Já são nove meses seguidos de revisão para baixo. Enquanto isso, nos EUA, já estão revendo a inflação para cima”, pontuou o ministro a empresários no local. Guedes voltou a declarar que o Brasil está “condenado” a crescer pelos próximos 10 anos e explicou que, além dos investimentos já contratados, o Banco Central está com o ‘freio de mão puxado’ para combater a inflação e nos anos seguintes o órgão passará a soprar “ventos monetários” favoráveis ao crescimento. “País estaria crescendo 3,5% ou 4% não fossem [a alta nos] juros. Não há razões para pessimismo, muito pelo contrário”, finalizou.




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