A Justiça Eleitoral pode barrar a candidatura de Glaidson Acácio de Santos, o chamado “Faraó dos Bitcoins”. O Ministério Público Eleitoral pediu a impugnação do registro do ex-garçom, que pretende disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados. Glaidson está preso desde agosto de 2021, acusado de liderar um esquema bilionário com criptomoedas e pirâmides financeiras. Mesmo assim, na prisão ele se filiou à Democracia Cristã, para se candidatar às eleições de outubro. A candidatura seria coordenada pela sua mulher, uma venezuelana que está foragia fora do país e teve o nome incluído na lista vermelha da Interpol. O “Faraó dos Bitcoins” foi preso com mais de R$ 10 milhões em espécie, em sua mansão na Zona Oeste da capital fluminense. Na garagem havia uma coleção de carros nacionais e importados. A empresa do ex-garçom, a GAS Consultoria, movimentou em uma década quase R$ 40 bilhões, mas à Justiça Eleitoral Glaidson declarou que tem um patrimônio de cerca de R$ 60 milhões. Vários pedidos de habeas corpus têm sido negados à defesa. O Ministério Público Eleitoral também pediu a impugnação do registro de candidatura de outros 6 candidatos do Rio de Janeiro com base na Lei da Ficha Limpa e na Constituição Federal. Entre os impugnados estão o ex-senador e ex-prefeito de Nova Iguaçu, Lindbergh Farias (PT), e o ex-prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva (PSC).
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