O Ministério Público do Trabalho (MPT) colocou sigilo na investigação de assédio na Caixa Econômica Federal, iniciada após denúncias de funcionárias da instituição contra o ex-presidente Pedro Guimarães. A decisão é do procurador Paulo Neto No despacho, o procurador justifica o sigilo das informações e documentos apresentados no Inquérito Civil afirmando que “a publicidade de tais elementos de prova pode acarretar prejuízo à investigação”. A determinação, publicada um dia depois do MPT abrir o inquérito do caso, também abrange depoimento de testemunhas e documentos apresentados pela polícia, órgão de fiscalização e pelos denunciados. Pedro Guimarães é investigado por prática de assédio moral e sexual contra funcionárias da Caixa Econômica. Ele deixou a presidência do banco estatal em 29 de junho deste ano, quando pediu demissão.
Na ocasião, ele divulgou uma carta negando as acusações e afirmando que as denúncias “não se sustentarão ao passar por uma avaliação técnica e isenta”. “Minha esposa, meus dois filhos, meu casamento de 18 anos e eu fomos atingidos por diversas acusações feitas antes que se possa contrapor um mínimo de argumentos de defesa. É uma situação cruel, injusta, desigual e que será corrigida na hora certa com a força da verdade”, disse Guimarães. Em entrevista exclusiva à Jovem Pan, uma ex-funcionária do banco revelou em detalhes outros casos de assédio ocorridos na sede do banco. Em uma deles, um vigilante que realizava rondas noturnas encontrou Pedro Guimarães com uma funcionária em “ato libidinoso” dentro de um carro no estacionamento da Caixa, em Brasília. “Evento que teria acontecido na garagem da matriz, no estacionamento de carros, no qual o Guimarães veio a ser conhecido como ‘Pedro da Garagem’”.
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