Considerado um vilão da inflação, o setor de alimentação ajudou a conter o IPCA em maio. O índice para o grupo de alimentos e bebidas registrou uma desaceleração, indo de 2,06% em abril para 0,48% em maio. Essa taxa foi puxada pela alimentação no domicílio, que caiu para e 2,59% para 0,43% em maio, enquanto a fora do domicílio ficou praticamente estável. Alimentos importantes registraram queda entre os dois meses, com destaque para o tomate (-23,72%), a cenoura (-24,07%) e a batata-inglesa (-3,94%). Entretanto, os três produtos acumulam alta, respectivamente, de 55,62%, 116,37% e 54,3% nos últimos 12 meses. Hortaliças (-3,22%) e frutas (-2,3%) também caíram. Outros alimentos mantiveram alta em maio, caso da cebola (21,36%), do feijão-carioca (7,31%) e do leite longa-vida (4,65%).
Por outro lado, as passagens aéreas estão entre os itens que explicam o aumento da inflação no setor de serviços do país, uma vez que o índice saltou de 0,66% em abril para 0,85%. Outros serviços também registraram aumento no preço médio. Dentre eles, estão áreas voltadas a cuidados pessoais (como cabeleireiros, barbeiros e depilação). Nos últimos 12 meses, a inflação dos serviços chegou a 8,01%, sendo a maior taxa desde dezembro de 2015, quando chegou 8,09%. O IBGE divulgou nesta quinta-feira, 9, os dados da inflação de maio, mostrando uma desaceleração, entre abril, quando a taxa foi de 1,06%, e maio, quando chegou a 0,47%. A inflação acumulada em 12 meses também desacelerou, mas segue acima dos dois dígitos.
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