Servidores públicos federais fizeram novos protestos cobrando reajuste salarial. O ato público reuniu mais de 200 servidores. Os representantes do funcionalismo pedem valorização e recomposição inflacionária, com reajuste salarial de 20%. Eles argumentam que não recebem aumento desde 2018. Além disso, a classe também pede a revogação da Emenda Constitucional do teto de gastos, que determinou que as despesas federais só poderão aumentar de acordo com a inflação acumulada e também o arquivamento da reforma administrativa, que afeta o serviço público e as regras que tratam da contratação, remuneração e do desligamento do pessoal, além de modificar a organização da administração pública direta e indireta. Em Assembleia Geral Nacional, o sindicato dos funcionários do Banco Central decidiram pela continuidade da greve, retomada em 3 de maio. A categoria pede reajuste salarial de 27% e reestruturação de carreiras.
As mobilizações dos servidores federais começaram com as negociações para reestruturação e valorização das carreiras policiais, que resultaram na aprovação de R$ 1,7 bilhão no Orçamento 2022. Outras categorias passaram a exigir recomposição salarial e o governo federal estuda uma alternativa com a proposta de reajuste linear de 5% para todo o funcionalismo público federal. Com a tentativa de viabilizar o aumento, foi feito um novo bloqueio de R$ 8,2 bilhões na verba livre dos ministérios. No entanto, o valor ainda não seria suficiente. Para chegar aos R$ 14 bilhões necessários, um novo bloqueio orçamentário é analisado pelo governo federal. Os ministérios com mais verbas afetadas serão Educação, Saúde e Ciência e Tecnologia.
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