O governo federal ampliou para cerca R$ 14 bilhões o corte no orçamento dos ministérios. A medida visa garantir o reajuste linear de 5% para os servidores públicos. Para cumprir o teto de gastos e conceder o aumento previsto para o funcionalismo, o bloqueio terá que ser maior que os R$ 8,2 bilhões anunciados na última semana. A previsão é de que os ministérios da Saúde, Educação e de Ciência e Tecnologia sejam os mais afetados. De acordo com documentos obtidos pelo Estadão, os movimentos internos para definir o bloqueio já começaram.
Na noite desta sexta-feira, 27, a Economia iniciou o envio de uma série de ofícios às pastas solicitando o contingenciamento de despesas discricionárias e, em alguns casos, de despesas obrigatórias. O Orçamento de 2022 previa a separação de apenas R$ 1,7 bilhão para o reajuste salarial. Isso porque, inicialmente, o presidente Jair Bolsonaro (PL) pretendia garantir o aumento somente para as categorias ligadas à Segurança Pública. Diante da repercussão negativa, a gestão federal expandiu a recomposição de 5% para todo o funcionalismo público. A previsão é de que até segunda-feira, 30, todas as definições a respeito do bloqueio de gastos fiquem definidas.
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