O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, afirma que o fator político é essencial para viabilizar a privatização da Petrobras, mas alerta: o processo de desestatização deve levar bastante tempo.
Montezano disse nesta quinta-feira, 12, que ainda não foi procurado formalmente para tratar de estudos de modelagem da privatização da estatal, mas sinalizou que dificilmente a desestatização aconteça em 2022, visto que o menor prazo que o banco já conseguiu para um processo semelhante foi de 15 meses. “Qualquer privatização é uma operação delicada, em geral por ações sofisticadas com muitos impactos para sociedade, impactos políticos.
Tem que ser discutida a nível político também. Então temos que ter cautela, parcimônia e cuidado nessas análises, assim como fazemos em todo portfólio.
O que posso dizer é que ao longo de seis meses dá para evoluir nos estudos do que é melhor para a sociedade”, pontuou. A possível privatização da Petrobras começou a ser discutida nesta quinta-feira, 12, em reunião do ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, e do ministro da Economia, Paulo Guedes. Ambos querem encaminhar estudos para a desestatização.
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