O Ibovespa encerrou em queda de 1,79%, aos 103.250,02 pontos, nesta segunda-feira (9), prejudicado pela cautela no mercado. O índice renovou as mínimas e terminou no menor patamar em cerca de 4 meses, quando bateu 101.945 pontos, em 10 de janeiro. Na data, o benchmark fechou no azul após as commodities ficarem em alta.
Dentre os principais setores do índice ao longo do dia, papéis ligados a commodities caíram, enquanto os de bancos avançam, aliviando parte do recuo na sessão.
Por sua vez, o dólar subiu 1,62%, cotado a R$ 5,155, refletindo uma disseminação do pessimismo entre investidores em relação à economia global e uma aversão a riscos. Sinalizações de altas de juros pelo Federal Reserve na casa dos 0,5 p.p. na última semana e o dado fraco de exportações da China aumentaram os temores de uma desaceleração econômica.
O Banco Central fez neste pregão leilão de até 15 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1° de julho de 2022. Especialistas entrevistados pelo CNN Brasil Business apontam que o movimento do BC, que acontece desde 6 de abril, pode ajudar a dar liquidez na moeda.
O foco do mercado nesta semana está na divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI na sigla em inglês) dos Estados Unidos referente a abril, um indicador de inflação importante que deve dar mais pistas sobre os próximos passos do ciclo de alta de juros no país.
Já no Brasil, o evento mais importante será a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril, a medida oficial de inflação do Banco Central. Com o dado, o mercado espera ter mais clareza sobre a próxima alta de juros já sinalizada pela autarquia, e se ela realmente encerrará o ciclo iniciado em 2021.
Deixe sua opinião!
Assine agora e comente nesta matéria com benefícos exclusivos.
Sem comentários
Seja o primeiro a comentar nesta matéria!
Carregando...