O Pix já é usado por 71% dos brasileiros pouco mais de um ano após sua estreia, de acordo com o Radar Febraban, pesquisa feita pela Federação Brasileira de Bancos. Apenas 28% afirmaram não usar o Pix e 1% não souberam ou não responderam. O levantamento ouviu 3.000 pessoas das cinco regiões brasileiras, com cotas de sexo, idade, localidade, e controle de instrução e renda, no período de 19 a 27 de novembro de 2021.
De dezembro de 2020 até agora, a aprovação ao Pix subiu de 76% para 85%. Entre os jovens de 18 a 24 anos, a aprovação é quase total, de 99%. Na faixa de 25 a 44 anos, fica em 96%. Também há entusiasmo entre pessoas com ensino médio (90%), ensino superior (92%) e na faixa de renda de mais de cinco salários mínimos (90%).
Os entrevistados com 60 anos ou mais são os menos interessados na ferramenta, com aprovação de 65% e reprovação de 22%. A validação é menor também em pessoas com escolaridade até o ensino fundamental (53%) e com renda até dois salários mínimos (64%).
A confiança do público na segurança do serviço é maior quando ele é realizado em bancos tradicionais: 32%, quase o dobro do que no caso das fintechs (18%). Mas o perfil mudou ao longo do ano: em dezembro de 2020, o percentual entre os que confiavam nos Pix dos bancos era bem maior, de 48%. Na mesma época, o das fintechs era de apenas 7%.
Além disso, o público da faixa etária de 18 a 24 anos já confia mais nas fintechs (30%) do que nos bancos (27%) para realizar suas transações Pix. Entre os mais velhos, a situação se inverte: 32% para bancos e 9% para fintechs. Os com mais renda também optam por bancos tradicionais, com preferência de 37%.
Há ainda um terço de entrevistados (32%) que considera que tanto bancos quanto fintechs oferecem um Pix igualmente seguro. Este índice vai a 40% na faixa de 25 a 44 anos, e 41% entre os que têm nível superior.
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