A Disney lançou no último dia 04/07 o filme de despedida do ator Harrison Ford da famosa franquia "Indiana Jones", conforme o site especializado Collider, a produção de "Indiana Jones e a Relíquia do Destino" custou US$ 330 milhões aos cofres da Disney, o que faz da sequência figurar na lista como o 5º filme mais caros da história do cinema, isso sem contar com os custos com a campanha de marketing que giram em torno de US$ 100 milhões.
A aposta da Disney, porém já está sendo considerado um dos maiores fracasso de um Blockbuster, isso porque o filme estreou mal e arrecadou apenas US$ 130 milhões ao redor do mundo em seu fim de semana de estreia, no Brasil o filme também estreou mal e figurou apenas na 3º posição perdendo espaço para o filme de terror Sobrenatural e a porta vermelha e Elementos, será preciso bater na casa dos US $800 milhões para evitar prejuízo à Lucasfilm e à Disney, portanto tudo indica que será um resultado desastroso para o final de uma franquia historicamente de sucesso.
Um dos motivos do fracasso foi que no mesmo dia da estreia do filme da Disney, também estreou nos EUA o filme, Sound of Freedom (Som da Liberdade) em português, o filme estrelado por Jim Caviezel que mesmo após ser censurado e criticado pela mídia de esquerda americana e ter menos salas de exibição, foi sucesso de público e ficou em primeiro lugar nas bilheterias americanas à frente de Indiana Jones da Disney.
Segundo as inúmeras avaliações negativas de quem assistiu ao filme um dos maiores motivos é que a história decepcionou os antigos fãs da franquia e também não agradou aos jovens que nem eram nascidos quando Harrison Ford fazia sucesso nos cinemas, o maior número de reclamações se refere a forma como a Disney tentou "ideologizar" o novo "Indiana Jones colocando uma atriz coadjuvante que em muitas das cenas se torna a protagonista e chaga até a dar um soco em Harrison Ford e acaba virando a heroína do Filme, a história ainda tem piadas com críticas ao capitalismo e ao esteriótipo do "Macho Alfa".
Nada é por acaso, a ideia da Disney foi reviver o Harrison Ford para então matar o herói e fazer nascer uma nova heroína, porém este final que chegou a ser produzido foi apresentado a uma "plateia teste" e teve uma alta rejeição, então a produtora foi obrigada a repensar o final e não fazer a "transição" para não ter mais prejuízos, mas nem isso foi suficiente.
A ideia de mudar para uma "Heroína" fica ainda mais evidente ao relembrar que em 2018 o então diretor da franquia o diretor Steven Spielberg revelou em entrevista exclusiva ao jornal britânico The Sun que estava considerando ter o icônico personagem Indiana Jones interpretado por uma mulher:
“Nós teríamos que mudar o nome de ‘Jones’ para ‘Joan’, mas não há nada de errado com isso”, disse Spielberg, quando perguntado se existiria a possibilidade do explorador vivido por Harrison Ford ser, agora, uma personagem feminina, “Este será o último Indiana Jones de Ford, mas tenho certeza que a franquia continuará depois disso.”.
Apesar de considerar a reação dos fãs devotos à série de filmes, Spielberg acredita que chegou a hora de o personagem tomar uma “forma diferente”, especialmente em meio aos recentes movimentos feministas que Hollywood vem vivendo, O diretor foi um forte defensor da igualdade de gênero na indústria cinematográfica.
A escolha da atriz Phoebe Waller-Bridge também não foi por acaso, a mesma ficou "famosa" por estrear uma série chamada "Fleabag" em que interpreta uma feminista.
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