O padre Júlio Lancellotti entrou com um processo contra a vereadora de Praia Grande, Janaina Ballaris (União), solicitando uma indenização de R$ 30 mil por calúnia e difamação. O processo se refere a declarações feitas pela vereadora em dezembro de 2024, durante um programa de rádio em Santos, no qual ela criticou o trabalho do padre com pessoas em situação de rua.
Janaina havia afirmado que o trabalho de Lancellotti era "assistencialista", classificando-o como uma ação que “faz bonito para todo mundo ver” e que não se tratava de uma verdadeira assistência. Ela chegou a comparar o gesto de dar comida aos moradores de rua a uma atitude impessoal, como se estivesse alimentando um animal.
A defesa de padre Júlio argumenta que as palavras de Janaina foram além de uma crítica legítima e configuram ataques diretos à sua honra e dignidade, desmerecendo sua atuação há anos com a população vulnerável. A petição inicial destaca que, ao afirmar que o padre age com vaidade e sem interesse genuíno em ajudar, a vereadora teria ferido sua imagem e sua trajetória de dedicação ao serviço social.
Janaina Ballaris, por sua vez, refutou as alegações e defendeu suas declarações. Além disso, a vereadora insinuou envolvimento do padre com práticas ilícitas relacionadas a recebimento de dinheiro, mencionando investigações e uma possível CPI contra Lancellotti, conduzida pelo vereador Rubinho Nunes (União).
O processo movido por Lancellotti não busca censura, mas sim que o caso seja tratado como difamação, com a devida reparação financeira pelos danos causados.
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