Juliana Oliveira, ex-assistente de palco do programa "The Noite", protocolou uma representação criminal contra o apresentador Otávio Mesquita no Ministério Público de São Paulo (MP-SP), acusando-o de estupro. A denúncia se refere a uma gravação do programa exibido em 25 de abril de 2016, onde, segundo a vítima, Mesquita teria tocado nas partes íntimas de Juliana, apesar de sua resistência e tentativas de afastamento.
A defesa de Oliveira, liderada pelo advogado Hédio Silva Jr., argumenta que a situação configura estupro, conforme definido pela lei penal, que reconhece como crime atos libidinosos praticados com violência, mesmo sem penetração. "O fato do agressor se aproveitar de uma situação qualquer e tocar uma parte do corpo feminino de forma lasciva é suficiente para caracterizar estupro", afirmou Silva Jr.
Segundo o advogado, Juliana inicialmente acreditava ter sido vítima de assédio, mas só após uma reflexão mais profunda compreendeu a gravidade do ocorrido. "Se ela não se deu conta, quantas mulheres podem ter passado por situações semelhantes e não perceberam a violência a que foram submetidas?", questionou o defensor.
Oliveira, que se afastou de São Paulo por orientação jurídica devido ao impacto emocional do caso, está recebendo apoio de sua defesa para que o MP ingresse com uma ação penal. A acusação é sustentada por evidências contundentes, incluindo imagens da gravação do programa, que, segundo o advogado, dispensam a necessidade de investigação adicional.
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