Silmara Fabotti, ex-assessora de Rodrigo Faro, foi condenada pelo Tribunal de Nápoles Norte a quatro anos de prisão por participação em um esquema de falsificação de documentos para a obtenção de cidadanias italianas. A pena inicial de cinco anos foi reduzida após julgamento. Flavio Alan Yogui, outro brasileiro envolvido, recebeu uma pena de dois anos.
Segundo a investigação, o grupo, que incluía três cidadãos italianos, criava residências fictícias para facilitar o processo de concessão de cidadanias em troca de pagamentos. A ação policial, batizada de Operação Carioca, revelou a manipulação de processos no município de Villa Ricca, Itália.
Durante a operação, as autoridades apreenderam 80 mil euros (cerca de R$ 449 mil) em espécie, além de relógios de luxo da marca Rolex. Funcionários públicos estariam envolvidos na manipulação dos registros.
Entre os nomes citados na investigação estão o apresentador Rodrigo Faro, sua esposa Vera Viel e o jogador de futebol Bruno Duarte da Silva. Eles foram acusados de pagar para obter passaportes italianos.
Rodrigo Faro Nega Envolvimento
Em maio de 2023, quando o caso ganhou repercussão no Brasil, a assessoria jurídica de Rodrigo Faro negou qualquer envolvimento no esquema. "Rodrigo Faro deu início ao processo de cidadania italiana em 2021, indicado por um amigo. O escritório responsável foi o Diritto Di Cittadinanza SRL", informou a nota.
A defesa também declarou que Faro apresentou todos os documentos necessários e comprovou seus laços com descendentes italianos. "Os passaportes foram concedidos de forma regular", reforçou a assessoria.
A condenação de Fabotti reacende o debate sobre fraudes em processos de cidadania italiana e reforça a necessidade de maior controle das autoridades italianas diante desse tipo de crime internacional. A defesa do apresentador mantém o posicionamento de inocência diante das acusações.
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