O presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos do Rio de Janeiro (Sated-RJ), Hugo Gross, entrou com uma ação contra a Rede Globo pedindo uma indenização no valor de R$ 1,8 milhão.
No processo, o ator acusa a empresa de perseguições e diz que, por ele ter uma atuação sindical, passou a não ser mais contratado para trabalhar na emissora. As informações são da coluna F5 da Folha de S.Paulo.
Gross diz que assumiu a presidência do Sated-RJ em 2020 e, desde então, deixou de ser escalado para as novelas da emissora. A última produção que ele foi contratado foi em 2011, Aquele Beijo.
Emails trocados entre ele e funcionários da Globo foram anexados ao processo para comprovar que a motivação da falta de trabalho está relacionada à sua atuação no sindicato. Em uma dessas conversas, atores dizem que ele virou persona non grata na empresa.
Já em outra conversa, também anexada ao processo, Gross enviou um email para o diretor-executivo da TV e Estúdios Globo, Amauri Soares, e foi totalmente ignorado ao relatar as denúncias.
O processo corre na 68ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro e tem uma audiência marcada para o mês de dezembro.
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