Manifestantes a favor da descriminalização do uso da maconha se reuniram neste domingo (16), na av. Paulista, em São Paulo, para participar da 16ª edição da Marcha da Maconha. Neste ano, o lema do ato foi “Bolando O Futuro Sem Guerra”.
Além do imponente balão em formato de cigarro, com a frase “fogo na bomba” e os tradicionais cartazes a favor da legalização, os participantes protestaram contra as aprovações da Proposta de Emenda à Constituição das drogas e do Projeto de Lei “antiaborto”.
Na quarta-feira (12), a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou a PEC 45 de 2023 que proíbe o porte e a posse de todas as drogas em qualquer quantidade. No mesmo dia, o plenário aprovou a urgência do PL 1.904 de 2024, que equipara o aborto acima de 22 semanas de gestação ao crime de homicídio, mesmo em casos de estupro.
A marcha começou no Masp (Museu de Arte de São Paulo). Terminou o trajeto na Praça da República.
O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP) participou do ato. Em seu perfil oficial do Instagram, o político disse que é “preciso debater com urgência a legalização” da planta.
O deputado federal Ivan Valente (Psol-SP) também compareceu à marcha. Afirmou que “a proibição e criminalização da posse e do consumo da maconha são um atraso civilizacional”.
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