Nicola Cotugno pediu demissão do cargo de country manager da Enel, a empresa italiana responsável pela distribuição de energia em três estados brasileiros. nesta quinta-feira, 23.
O dirigente, que atuava há mais de 20 anos na empresa — e desde 2018 como chefe do braço brasileiro da operação — não resistiu a uma série de crises de abastecimento e de imagem envolvendo a empresa nas últimas semanas. No início do mês, uma chuva com vento derrubou árvores em São Paulo — e milhares de imóveis na maior cidade do país ficar até uma semana sem energia elétrica. A empresa, que absorveu a concessão dada à AES pela antiga Eletropaulo, se disse “pega de surpresa” com a magnitude do fenômeno meteorológico e sua atuação gerou mesmo uma CPI na Câmara Municipal paulistana e pedidos abertos pelo fim do contrato.
Nesta semana, foi a vez do braço fluminense da empresa, que não atua na capital do estado, apresentar falhas. Uma nova falha após temporais durante a semana em Niterói derrubou a luz — com a Enel novamente incapaz de responder com rapidez, a empresa foi alvo de investigação pelo Ministério Público fluminense. A empresa ainda tem um braço de operação no Ceará e também teve em Goiás — onde seguidas críticas à qualidade de seu atendimento forçaram a venda da operação para a Equatorial Energia
A informação é da CNN. A empresa ainda não se manifestou oficialmente.
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