O Pantanal enfrenta atualmente o pior novembro de fogo da sua história, desde que começaram os registros pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais no final da década de 90, Com o aumento dos incêndios em área de vegetação, em apenas 13 dias, o Pantanal já registra recorde de queimadas para o mês inteiro de novembro.
Registros apontam que os incêndios já destruíram 947.025 hectares, quase 1 milhão de Janeiro até o início de novembro na região, este número representa um recorde 3x maior que os 316.650 hectares registrados no ano passado inteiro durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro, para se ter uma ideia o fogo já devastou uma área quase oito vezes maior que o tamanho da capital carioca Rio de Janeiro.
Os dados foram divulgados hoje pelo G1 e TV Globo e constam no levantamento feito pelo Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (LASA), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Os principais focos estão no Parque Estadual Encontro das Águas - considerado o maior refúgio de onças-pintadas do mundo - e no Parque Nacional do Pantanal. O fogo chegou a ser controlado, mas retornou depois que raios atingiram o parque. A falta de chuva, as altas temperaturas e ventos fortes dificultam os trabalhos para apagar os incêndios, o fogo também tem ameaçando propriedades como a Terra Indígena Kadiwéu (Corumbá) onde já foram destruídos mais de 19% da área pelo fogo.
No Mato Grosso, o governo decretou situação de emergência ambiental que vai vigorar por 60 dias. No vizinho do Sul, cinco cidades estão em emergência.
Nas últimas horas, o Corpo de Bombeiros Militar do Governo do Estado juntamente com mais 90 brigadistas do Ibama e do ICMBio reforçaram o combate às chamas no Pantanal, segundo informações do Governo Federal.
Fonte: G1
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