A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (14) a Operação Broken Armour, que apura suspeitas de fraude a licitação, organização criminosa e lavagem de dinheiro praticados por empresários e servidores públicos no Estado do Tocantins.
Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Juízo da 4ª Vara Federal Criminal do Tocantins e cumpridos nas cidades de Brasília/DF, Belém/PA, Anápolis/GO, Goiânia/GO, Umuarama/PR, Boa Vista/RR, Ribeirão Preto/SP, Cotia/SP, São Paulo/SP e Maceió/AL.
A ação é um desdobramento da Operação Ophiocordyceps, que apura irregularidades na contratação de organizações sociais para a gestão de leitos clínicos e de UTI em hospitais públicos no Tocantins durante a pandemia de Covid-19.
As investigações apontam que uma das organizações sociais contratadas pelo governo do Tocantins teria superfaturado o valor dos insumos e serviços prestados. O prejuízo estimado é de R$ 90 milhões.
Parte desse valor teria sido desviado em proveito de agentes públicos e empresários vinculados à organização social.
Segundo a PF, o suposto esquema criminoso envolveria os seguintes crimes: Superfaturamento, sobrepreço, pagamento por serviço não prestado ou pagamento em duplicidade, subcontratação de empresas de fachada e lavagem de dinheiro.
Os indiciados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes mencionados, com penas que somadas podem chegar a 23 anos de reclusão.
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