Terroristas do MST fecha rodovia e rende policiais no Paraná

A Polícia Militar do paraná informou que "a equipe policial foi alvo de atitudes agressivas, sendo compulsoriamente retirada do local"
Por: Brado Jornal 19.out.2023 às 19h19
Terroristas do MST fecha rodovia e rende policiais no Paraná

Dois policias militares do Paraná foram rendidos por terroristas do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) durante um protesto, nesta quinta-feira (19), que fechava a rodovia PR-170 em Guarapuava, na região central do Paraná.

A PM do Paraná afirmou que “a equipe policial foi alvo de atitudes agressivas, sendo compulsoriamente retirada do local”.


Confira a nota da Polícia Militar do Paraná sobre a situação envolvendo o MST:

“Informamos que na data de 19 de outubro de 2023, após nova interdição da rodovia PR 170, próximo do km 390, por integrantes do Movimento Sem Terra (MST), uma equipe deslocou até local e de maneira pacífica pediu para que os manifestantes liberassem a via, que é a única estrada de acesso a cidade vizinha de União da Vitória, sendo repassado aos manifestantes que há uma Liminar de Interdito Proibitório emitida pela 1ª Vara da Fazenda Pública de Guarapuava proibindo o bloqueio da via.

Em momento posterior, conforme pode ser visto em vídeos que circulam pelas redes sociais, utilizando de força e agressão, os manifestantes retiraram a equipe policial do local. Os policiais envolvidos na ocorrência passam bem, nenhum deles foi feito refém e já se encontram na sede do 16º BPM.


MST nega agressão e diz que notícia é falsa; confira

“É falsa a informação que circula em redes sociais de que o MST teria feito policiais reféns na manhã desta quinta-feira (19), em Guarapuava (PR). Cerca de 300 camponesas e camponeses Sem Terra bloqueavam parcialmente a PR 170, em Guarapuava, para cobrar uma resposta do INCRA-PR sobre a regularização fundiária de 14 comunidades da Reforma Agrária e de posseiros da região. As comunidades estão localizadas nos municípios de Inácio Martins, Pinhão, Reserva do Iguaçu e Guarapuava, em 75 mil hectares de terras griladas por grandes proprietários. Cerca de 2 mil famílias camponesas vivem nas comunidades, algumas há mais de 30 anos, à espera da formalização dos assentamentos. Os trancamentos começaram a ocorrer na tarde desta quarta-feira (18), com liberação do tráfego a cada 30 minutos e abertura imediata para ambulâncias e serviços de saúde em geral. Por volta das 10h30 da manhã desta quinta-feira, após diálogo com o Incra e a Polícia Rodoviária Estadual, a via foi totalmente liberada. Uma reunião foi marcada para a tarde desta sexta-feira (20), em Guarapuava, com representantes da Ouvidoria Agrária Nacional, da Ouvidoria Agrária estadual e do Centro Judiciário de Soluções de Conflitos (Cejusc) do Tribunal de Justiça do Paraná”.



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